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  • Bixa Travesty, 2018

    Claudia Priscilla & Kiko Goifman

    Brasil

    Por que a escolha?

    Bixa Travesty é uma forma de resistência fora da ordem branca, machista e homotransfóbica do Brasil. Linn da Quebrada integra a vibrante cena cultural de São Paulo dos últimos anos, que entrelaça a vivência trans, negra, periférica com a música popular e a música eletrônica, festas e performances.

    Como outros documentários brasileiros contemporâneos, Bixa Travesty incorpora o olhar-escuta do espectador como um dispositivo que torna difusa a diferença entre o privado e o público, entre a pessoa e o personagem, a vida e o palco. Assim, fragmentos de suas apresentações públicas se alternam com conversas íntimas entre Linn e seus afetos mais próximos enquanto desvendam diversos aspectos da existência homossexual e trans.

    Produzida poucos meses antes da chegada de Jair Bolsonaro à presidência do Brasil em 2018, Linn opôs a essa avançada de direita um compromisso ético-político reconhecível em cada uma de suas letras, espirituosas, irreverentes e cuidadosamente compostas, revelando sua sensibilidade e preocupação em questionar os pilares fundamentais das normas sociais que regulam sexo e gênero. Em sua proposta, a potência da palavra em sua versão poético-performativa alcança uma expressão única transmutando a vulnerabilidade em denúncia e resistência.

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