• ES
  • /

  • PT
  • ES
  • /

  • PT
  • Faustrecht der Freiheit, 1975

    Rainer Werner Fassbinder

    Alemanha

    Por que a escolha?

    Em O Direito do Mais Forte é a Liberdade, Franz (interpretado por Rainer Werner Fassbinder), que trabalha em um parque de diversões, compra um bilhete de loteria premiado e vira milionário. Rico, Franz atrai a atenção de Eugen, um esnobe de classe alta cujos negócios familiares estão em crise. Franz começa a passar o tempo em saunas e bares gays ou comprando coisas para agradar o novo amante. Depois de emprestar uma grande quantia para o negócio da família de Eugen, ele próprio começa a trabalhar lá.

    Posicionado como um filme de nicho, O Direito do Mais Forte é a Liberdade causou muitas polêmicas. Alguns críticos e ativistas, tanto gays quanto de esquerda, se ofenderam. Acusavam Fassbinder de usar o ambiente gay para contar uma simples história de exploração sexual, de estigmatizar os homossexuais com personagens negativos ou de não dar ao filme um fechamento otimista ou revolucionário. Quando o filme estreou no Festival de Cinema de Cannes, Fassbinder argumentou que "a homossexualidade é mostrada como algo completamente normal", acrescentando que o "problema" está na desigualdade social, que é "algo muito diferente". A condição de minoria não isenta ninguém da lógica brutal do capitalismo. Essa interseccionalidade das opressões se insere na totalidade da obra de Fassbinder, cujo principal tema de pesquisa é a marginalidade. Muitos de seus filmes argumentam que a submissão desempenha um papel constitutivo na intersubjetividade, independentemente do gênero ou orientação sexual dos sujeitos. Em sua proposta, a subjetividade queer é afirmada com naturalidade e o status idílico do amor sob o capitalismo é exibido cruamente em seu potencial caráter de mercadoria.

    Assistir ao filme

    Ficha técnica

    ×

    Busca

    Disciplinas

    Categorias