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  • La comulgante, 1914

    María Blanchard

    Espanha

    Por que a escolha?

    María Blanchard, como tantas outras mulheres na história da pintura, foi reconhecida tardia e insuficientemente. Blanchard fez parte dos movimentos artísticos de vanguarda ao lado de nomes como Pablo Picasso, Jacques Lipchitz, Diego Rivera, Juan Gris, Modigliani e Marie Vassilieff, que a apresentou ao cubismo. María Gutiérrez Blanchard (1881–1932), nasceu em Santander, Espanha, com uma deformidade física nas costas. Sua corcunda, que a tornava objeto de ridicularização, não teria sido um problema se ela não fosse mulher. Essa situação afetou não só a sua vida pessoal, mas também a leitura que tem sido feita da sua obra, na qual tem sido privilegiada a narrativa biográfica mais do que o valor da sua obra e das suas contribuições como artista. Em 1909, Blanchard ganhou uma bolsa para estudar na Academia Vitti, em Paris. Ela se estabeleceu definitivamente na cidade em 1916, ano em que mergulhou totalmente no cubismo e adotou o sobrenome da mãe. Seu nome apareceu nas exposições mais relevantes da vanguarda do início do século 20, consolidando-se como uma das referências indiscutíveis do movimento cubista.

    Em 1921, no auge da sua carreira artística, ela expõe em Paris La comulgante, considerada uma das pinturas mais emblemáticas do seu período anterior ao cubismo e que parece antecipar o estilo figurativo que ela teria posteriormente e que desenvolverá até a morte. Aqui Blanchard apresenta uma menina fazendo a primeira comunhão, na infância, que era um de seus temas recorrentes. A maternidade e a mulher também estão presentes em obras como Mujer con vestido rojo, Dos hermanas, La española, Pianista, Maternidad e Mujer con abanico, sua primeira pintura cubista, que impactou a vanguarda parisiense e foi por muito tempo desestimada pela história da arte.

    Ficha técnica

    Dos hermanas, 1921

    Mujer con abanico, 1916

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