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  • Foto: Banco de la República

    La huelga, 1978

    Clemencia Lucena

    Colômbia

    Por que a escolha?

    Porque Clemencia Lucena (1945-1983) acompanha a crítica às representações femininas imperantes e a enriquece com sua visão sobre a burguesia, e especificamente sobre a subordinação das mulheres no capitalismo. Ela examina o lugar das mulheres quando os homens estão trabalhando, o trabalho que elas fazem, o salário que elas não recebem.

    Seis homens param de trabalhar e fazem greve, certamente para exigir melhores condições de trabalho. À direita, um pouco mais atrás, três mulheres fazem a comida para eles. Na parede, lê-se a inscrição “Viva la huelga” (Viva a greve). As mulheres participam da greve, mas não estão em greve. O trabalho delas não cessa e as condições em que o exercem não são negociáveis. A obra questiona a lógica capitalista e patriarcal da sujeição da mulher ao espaço doméstico, que naturaliza o papel feminino. Durante as décadas de 1960 e 1970, as organizações de esquerda –nas quais Lucena militava–, problematizaram as condições de exploração impostas pelo sistema capitalista sobre os corpos e as vidas das pessoas. Contudo, aí não estavam incluídos os corpos e as vidas das mulheres.

    Ficha técnica

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