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  • Marylin, 2011

    Joana Vasconcelos

    Portugal

    Por que a escolha?

    “A monumentalidade faz parte da obra, não é a obra em si”, afirma Joana Vasconcelos (1971). Por meio da apropriação e da transformação de objetos do cotidiano, ela cria obras monumentais que nos convidam a refletir sobre a identidade, a sociedade de consumo, os direitos humanos e o papel das mulheres na sociedade.

    Vasconcelos, particularmente conhecida pelas suas esculturas e instalações, define-se como uma artista conceitual que parte de uma ideia e não de materiais, técnicas ou objetos para conceber a sua obra, obra que ela dota de ironia e humor como instrumentos de questionamento, denúncia e reivindicação.

    Apropriando-se de objetos femininos do cotidiano, a artista cria obras como A Noiva e Marilyn para abordar uma das ideias centrais de sua produção artística: o papel da mulher na sociedade e as contradições associadas ao mundo íntimo, doméstico e à esfera pública. Em A Noiva, imagem de um lustre enorme e luxuoso do qual pendem milhares de tampões em vez de cristais, Vasconcelos abre a reflexão sobre a virgindade e a intimidade feminina no quadro dos parâmetros tradicionais do casamento. O questionamento das obrigações domésticas da mulher, que ao mesmo tempo deve obedecer aos estereótipos de beleza e glamour que a sociedade lhe impõe, é representado em Marilyn com um par de sapatos enormes construídos com vasos, panelas e tampas de aço inoxidável.

    Ficha técnica

    A Noiva, 2001-2005

    Solitaire, 2018

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