• ES
  • /

  • PT
  • ES
  • /

  • PT
  • Self-Portrait, 1936-1937

    Rita Angus

    Nova Zelândia

    Por que a escolha?

    Rita Angus afirma a mulher a partir da representação da sua própria imagem. Autonomia, segurança, independência, personalidade e força emanam dos cinquenta e cinco autorretratos que fazem parte de uma ampla produção pictórica que engloba o retrato, a identidade e a natureza.

    Rita Angus (1908-1970) é reconhecida como um símbolo e como uma das artistas mais importantes do século 20 da Nova Zelândia. As paisagens naturais do seu país, a espiritualidade, a identidade e o pacifismo são temas recorrentes na sua pintura, onde predomina a sua visão feminina do mundo. A identidade nacional e a identidade pessoal consubstanciadas nos seus múltiplos autorretratos expressam uma ideia de mulher multicultural, moderna e empoderada.

    Em Rutu, obra considerada um ícone nacional, a figura de Angus assume a identidade feminina das mulheres da Nova Zelândia, e com pele morena, cabelos loiros e olhos azuis personifica a fusão racial das múltiplas culturas da Europa e do Pacífico que constituem o seu país, simbolizando a diversidade cultural, a inclusão e a paz em que acreditava. Em Cleópatra, Angus adota a identidade da rainha egípcia, maravilhada com o poder que ela tinha e com a liberdade que essa civilização concedia às mulheres. Vestida de verde, a artista se desenha plana e de perfil, em uma espécie de pintura mural egípcia imaginária.

    Em Autorretrato, de 1937, Rita Angus é Rita Angus. Uma figura urbana fumando um cigarro, com um abrigo de pelo de camelo e luvas marrons, olhando de frente para o espectador e perfurando-o com o seu olhar penetrante, transmitindo de forma terminante a sua postura: a de uma mulher que parece exercer o poder e o controle sobre si mesma. É assim que Rita Angus se projeta nos seus autorretratos, e é assim que ela projeta a imagem feminina na sua obra.

    Ficha técnica

    Rutu, 1951

    Cleópatra, 1938

    ×

    Busca

    Disciplinas

    Categorias