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  • Womanhouse, 1972

    Miriam Schapiro e Judy Chicago

    Canadá / Estados Unidos

    Por que a escolha?

    No início da década de 1970, Judy Chicago (1939) e Miriam Schapiro (1923-2015) criaram um programa de Arte Feminista no Instituto de Artes da Califórnia, onde eram professoras. Juntamente com vinte e um estudantes criaram Womanhouse, uma instalação de dimensões sem precedentes. Em uma casa abandonada, com quase 17 quartos e outros espaços compartilhados, as artistas e os alunos refletiram sobre a sujeição das mulheres ao espaço doméstico e a suposta natureza inerente das mulheres ao lar. O que elas não podiam imaginar na época era o alcance que esse trabalho teria, o que significaria para a história das intervenções feministas e o impacto que teria nas gerações subsequentes de mulheres artistas.

    Com intervenções na cozinha, nos quartos, nos banheiros e nos corredores, elas problematizaram os papéis de gênero. A Womanhouse foi um laboratório de experimentação de formatos, materiais e técnicas, mas, acima de tudo, de ideias. Performances, têxteis, esculturas e intervenções no espaço serviram para pensar a subordinação das mulheres ao espaço doméstico – especialmente sobre essa arbitrariedade – e a consequente construção social da diferença sexual. Este, como outros projetos artísticos, surgiu no calor dos debates que ocorreram nas universidades e em outros tipos de instituições de formação artística e reflete o que o feminismo representou para a arte nos espaços acadêmicos e políticos.

    Ficha técnica

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