Itinerários
Propomos uma série de leituras, diálogos e conexões entre diferentes peças do catálogo sob a forma de ensaios escritos, audiovisuais ou sonoros.

O arquivo de imagens da memória contra as armadilhas do esquecimento, 2023
Ensaio sonoro
O Arquivo da Memória Trans fornece um relato das sobreviventes de um crime policial e estatal permanente. É um arquivo relativo ao desejo: ao desejo de viver, de ter uma vida longa, mas é também o registo das paixões e das derivas vitais dos corpos que exalam a liberdade de terem se escolhido e autodeterminado.
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Laura Mulvey, o prazer visual e Enigmas da Esfinge, 2023
Ensaio
É difícil encontrar textos críticos ou teóricos que tenham tido uma influência tão direta na história do cinema como o ensaio Prazer Visual e Cinema Narrativo, de Laura Mulvey, publicado em 1975, sobre o lugar ocupado pelas mulheres no cinema narrativo.
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Poesia, esse muro de contenção perante o espanto, 2022
Ensaio
Sofi Oksanen e Chimamanda Ngozi Adichie, ambas muito jovens –25, 26 anos– quando causaram impacto no mundo das letras com a publicação de seus primeiros romances, têm dois aspectos notáveis em comum: por um lado, a intenção expressa e confessada de ambas, de criar uma obra que colocasse sobre a mesa a versão crua da história de seus respectivos países.
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Os inmunes, 2022
Ensaio
Quanto vale a vida de uma simples mulher comparada com as realizações de quem, nas palavras do presidente Obama, foi o melhor senador democrata da história dos Estados Unidos? Essa foi a pergunta que a escritora Joyce Carol Oates se fez após a morte do senador Edward Kennedy em 2009. A simples vida da simples mulher era a vida de Mary Jo Kopechne, que morreu em 18 de julho de 1969 no acidente de Chappaquiddick.
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A busca de uma perspectiva feminina em Virginia Woolf, 2022
Ensaio
Para entender o olhar feminino no processo criativo de Virginia Woolf, é importante destacar a relação entre suas memórias, reunidas em Momentos de vida, as considerações literárias expostas em Um quarto só seu e em alguns ensaios como The Leaning Tower, contos como “A marca na parede” e, é claro, Mrs. Dalloway.
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Volverse aire, 2018
Videoensaio
María desapareceu em 2011 em uma estrada no noroeste da Argentina. Em 1976, durante a última ditadura, Laura foi sequestrada quando estava grávida de quatro meses. Em 1875, Ema foi capturada pelos índios em meio a uma feroz luta pela conquista do território. As três tiveram o mesmo destino: as três viraram ar. Em uma recorrência próxima ao costume, cada um dos últimos três séculos expressa um destino semelhante para a existência feminina.
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Juan Rulfo: um olhar poético sobre o feminino, 2022
Ensaio
Em alguns contos de Chão em chamas, a partir de uma consciência masculina, Rulfo atribui à mulher um determinado atributo que a torna inesquecível.
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Três mulheres, dois séculos, dois livros, 2022
Ensaio
Madame Bovary e Las hermanas. Gustave Flaubert e Iván Hernández. Meados do século 19 e fim do século 20. O que emparenta esses dois escritores tão distantes no tempo e em seus mundos? O fascínio pelas mulheres, ou melhor, pelo sentido do feminino, pela essência do feminino.
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O ideal da mulher livre, 2022
Videoensaio
Alice Guy Blaché propôs uma leitura singular para falar a partir do ponto de vista das mulheres e para as mulheres. Deu elas papéis com um protagonismo incomum para a época e propiciou pontos de vista a partir dos corpos (a maternidade ou a renúncia a ela) e da vontade de quebrar os códigos impostos.
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As imagens de Diane Wellington, 2022
Videoconferencia
As imagens de Diane Wellington é uma conversa que aconteceu no dia 20 de outubro de 2020 para o lançamento de La Imagem Justa. Marta Andreu e Esteban Restrepo foram convidados por Cristina Motta para discutir cinema e justiça em Diane Wellington, curta-metragem documental de Arnaud des Pallières.
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Aberrantes, histéricas, insurrectas, 2022
Ensaio sonoro
Jacqueline Nova e Feliza Bursztyn operaram máquinas. Havia algo profundamente subversivo em duas mulheres operando máquinas. Porque a máquina, essa ferramenta do capitalismo, da revolução industrial e do progresso, era operada por homens. A máquina grande, a máquina industrial, a máquina do pensamento era coisa de homens. Mas Nova e Bursztyn conseguiram; elas operaram máquinas, ou os restos das máquinas. Uma fazendo música eletrônica, a outra esculpindo, elas trabalharam fora do sistema, com o que fica fora do sistema, e criaram som, criaram forma, criaram um mundo.
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Natalie Wynn - ContraPoints, 2016
Ensaio
No cenário turbulento do debate público da internet nos últimos anos, a figura de ContraPoints foi se tornando imprescindível. Essa ferina pensadora/divulgadora/performer trans desmonta argumentos extremistas e reflete sobre o presente para repolitizar a discussão sem deixar de lado seus componentes emocionais.
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